Os novos restaurantes serão bem diferentes.
A palavra “restaurante” entrará provavelmente em desuso uma vez que seu significado fica aquém das novas expectativas de público e alimentos. Estamos por enquanto utilizando o termo “Lojas de Alimentação”, para designar locais planejados para preparar e servir alimentos de várias especialidades, a qualquer hora do dia.
Essas lojas são planejadas para atender quem quiser comer no local; quem quiser pegar e levar ou quem quiser receber comida em casa. São criadas a partir de um cardápio central com adaptações para cada forma de atendimento. Na prática, esse é o cardápio do atendimento no local que, com cuidados pontuais pode ser adaptado aos serviços de grab & go, to go, drive thru e delivery.
A força está no equilíbrio do conjunto.
Conforme cada local há um cardápio básico para operar o dia inteiro, com variações de salgados, pizzas, tortas, sanduíches, bolos e doces. Basta escolher uns poucos produtos para elaborar, testar e os tornar em ”especialidades da casa”. Nos horários de almoço e jantar, poderá haver de 2 a 3 opções de pratos do dia, incluindo uma mini salada ou sobremesa.
O novo equipamento para essa loja é o “balcão da casa”, usado para atender aos clientes locais, aos clientes que levam seus alimentos para casa ou aos entregadores dos serviços de delivery. Conforme o tamanho e o fluxo de cada loja pode haver mais de um “balcão da casa” dividindo as cozinhas e as áreas de atendimento.
Essas lojas podem ser montadas em ruas comuns de bairros, avenidas movimentadas, estações de trens, de ônibus, aeroportos, centros comerciais, estradas, postos de gasolina, shoppings, hotéis, hospitais, escolas, indústrias e empresas em geral. Para cada ponto o cardápio naturalmente flui conforme seus horários locais, ou fins de semana. As redes de alimentação talvez flexibilizem algumas de suas fórmulas em algum tipo de adaptação.
Para poucos.
Dentro dos limites legais, as Lojas de Alimentação podem preparar e vender qualquer tipo de alimento, sem nenhuma restrição, a qualquer hora do dia. Para se obter um modelo de operação com qualidade superior, pode-se optar pelas “Lojas Green de Alimentação”, com os mesmos produtos e funcionamento das lojas comuns, mas sem trabalhar com químicas, hormônios, transgênicos ou plásticos descartáveis. É para poucos porque precisa-se do espírito Green, que flui de dentro para fora e gera a forma natural de se resolver as coisas.
Por exemplo, para quem ainda acha que vegetais orgânicos são mais caros, cabe esclarecer que comprando-se diretamente das cooperativas de agricultores familiares, os alimentos orgânicos são mais baratos que no Ceasa e entregues pontualmente. Com boas instalações e vegetais da época, os custos ficam mais baixos e as Lojas Green ficam mais competitiva. As vantagens aos consumidores vão se somando.
Para os consumidores cada dia mais bem informados prevalecem os alimentos, as preparações e o espírito das Lojas Green. Com o apoio da Precx pode-se estudar também a inclusão de outras linhas, como padaria expressa, minimercado temático, rotisseria nos fins de semana ou eventos em empresas.
Para quem quer começar atualizado, se descomplicar ou simplesmente dar a volta por cima, já tem uma Loja Green para escolher.